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•Eco-Doppler carotídeo e vertebral (cerebrovascular)
• Eco-Doppler abdominal para estudo do sector aorto-ilíaco (aneurismas e obstruções arteriais)
• Eco-Doppler abdominal para estudo das artérias renais (hipertensão arterial grave e insuficiência renal)
• Eco-Doppler abdominal para estudo das digestivas (suspeita de isquemia intestinal)
• Eco-Doppler das artérias dos membros inferiores e superiores(isquemia dos membros inferiores e estudo de aneurismas dos membros)
• Eco-Doppler venoso dos membros superiores e inferiores (varizes e trombose venosa)

Tratamento endovenoso mini-invasivo com RF, laser e cianocrilato
Cirurgia venosa convencional aberta

À semelhança de outras áreas, também na cirurgia vascular se tem evoluído no sentido de tratar as doenças de forma menos invasiva, menos traumática e com menor tempo de recuperação.
São exemplos desta evolução:
• Tratamento das obstruções das artérias através de intervenções endovasculares, navegando por dentro dos vasos e tratando as doenças à distância por cateterismo evitando em muitos casos as cirurgias de bypass.
• Reparação dos aneurismas da aorta por intervenção endovascular através das artérias femorais (virilhas) e sem necessidade de abrir o abdómen.
• Cirurgia mini-invasiva de varizes por radiofrequência, cola ou laser, sem recurso a incisões (e a pontos de sutura) e substituindo em muitos doentes a anterior remoção (stripping) da veia safena.

O aneurisma da aorta abdominal (AAA) infra-renal é uma doença relativamente frequente, mais comum nos homens. O principal factor de risco é o tabagismo e também ter familiares com aneurismas.
Os AAA não dão, geralmente, quaisquer sintomas e muitas vezes são identificados em exames de ecografia ou TAC realizados para estudo de outras doenças. Noutros casos, a primeira manifestação é a rotura que constitui a sua principal complicação. A rotura dos AAA associa-se a mortalidade elevadíssima pelo que de uma forma geral todos os AAA com diâmetro significativo devem ser tratados para prevenir a rotura.
O tratamento convencional por cirurgia aberta consiste na abertura do abdómen e na substituição da aorta por uma prótese vascular.
Nos últimos anos surgiu uma nova abordagem, menos invasiva, com menor mortalidade precoce e que evita a abertura do abdómen e que consiste na colocação de uma endoprótese através das artérias femorais (virilhas) com o objectivo de excluir o saco aneurismático e prevenir a rotura. Esta intervenção é denominada de Tratamento Endovascular do AAA (em inglês EVAR).

As varizes dos membros inferiores são dilatações tortuosas das veias superficiais causadas pela insuficiência das válvulas dessas veias.
Muitas vezes há um componente genético sendo mais frequentes quando existem familiares com varizes. Outras vezes são agravadas pelas gravidezes, por tratamentos hormonais ou por certas profissões.
As pessoas com varizes dos membros inferiores devem ser avaliadas em consulta de Cirurgia Vascular com o objetivo de prevenir a evolução para as fases de hiperpigmentação da pele e da ocorrência de úlceras de perna, bem como a melhoria do aspecto estético e cosmético das pernas.
A observação clínica é geralmente complementada pela realização de um exame Eco-Doppler venoso dos membros inferiores que tem o objectivo de localizar correctamente a origem da insuficiência venosa e de verificar a permeabilidade e normalidade das veias do sistema venoso profundo.
Na consulta serão ainda avaliadas e discutidas com o doente as indicações para os seguintes tipos de tratamento:
• Aconselhamento de medidas gerais e posturais benéficas na insuficiência venosa.
• Contenção elástica: meias de compressão (“descanso”) ou meias elásticas.
• Escleroterapia (“secagem”).
• Tratamento pelos modernos tratamentos min-invasivos das varizes:
• ablação térmica com RADIOFREQUÊNCIA ou LASER.
• ablação com cola (cianocrilato).
• Tratamento por ablação cirúrgica (stripping) das veias superficiais, hoje efectuada pouco frequentemente, mas ainda com indicações ocasionais.

A síndrome de congestão pélvica é uma doença em que há uma acumulação anormal de sangue nas veias da cavidade pélvica da mulher, causando dor crónica.
Em algumas mulheres, as veias da cavidade pélvica podem tornar-se insuficientes pelo que o sangue se acumula dentro delas, dilatando-as. Este mecanismo é semelhante ao observado nos membros inferiores com as varizes.
Ocorre mais frequentemente em mulheres em idade fértil e nas que tiveram mais de um filho. O quadro clínico da síndrome de congestão pélvica foi descrito em 1857 (Richet) mas esta designação só foi introduzida em 1949 por Taylor. A sua importância como causa de dor pélvica crónica só valorizada nas últimas décadas.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE CONGESTÃO PÉLVICA?
O principal sintoma da síndrome de congestão pélvica é a dor pélvica crónica.
Esta DOR PÉLVICA:
· pode ser intensa ou apenas uma sensação de peso.
· começa muitas vezes durante ou após uma gravidez.
· é frequentemente unilateral (mais intensa de um dos lados, geralmente do esquerdo) mas pode ser difusa e na parte inferior do abdómen.
· é mais intensa no final do dia.
· pode ser agravada por:
o Relações sexuais (durante ou após).
o Estar em pé por longos períodos.
o Menstruação
São também SINTOMAS CARACTERÍSTICOS da síndrome de congestão pélvica:
– Varizes na vulva (que muitas vezes começam na gravidez).
– Varizes atípicas nos membros inferiores (coxa, nádegas).
– Recorrência de varizes dos membros inferiores após tratamento cirúrgico.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico desta síndrome começa por excluir outras doenças causadoras de dor pélvica crónica.
Para confirmar a suspeita clínica de síndrome de congestão pélvica com base nos sintomas podem ser efectuados os seguintes exames:
• Ecografia pélvica, de preferência por via vaginal (mostra múltiplas veias dilatadas em redor do útero e dos ovários).
• Eco-Doppler (mostra múltiplas veias dilatadas em redor do útero e dos ovários e permite estudar as varizes dos membros inferiores associadas e a sua origem).
• Venografia por Tomografia Computorizada (TAC)
• Venografia por Ressonância Magnética (RM)
Flebografia com contraste (método mais rigoroso mas que necessita de punção venosa, de uso de contraste e de raios x).
COMO PODE SER TRATADA A SÍNDROME DE CONGESTÃO PÉLVICA?
TRATAMENTO MÉDICO (sem intervenção):
Tratamento hormonais geralmente orientados pelo Médico Ginecologista assistente.
TRATAMENTO ENDOVASCULAR
O tratamento endovascular consiste na embolização venosa com coils, de forma isolada ou associada a escleroterapia com espuma.
A intervenção pode ser efectuada sob anestesia local.
Inicialmente deve ser efectuada uma flebografia diagnóstica (injecção de contraste nas veias pélvicas e visualização com radiografia) para confirmar o diagnóstico e quais as veias envolvidas no processo.

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade em Portugal e a obstrução grave das artérias carótidas (artérias que irrigam o cérebro) uma das suas causas mais frequentes.
Assim, é importante fazer o diagnóstico precoce desta entidade com o objectivo de tentar evitar a ocorrência (ou, muitas vezes, a recorrência) do AVC. Actualmente, o diagnóstico é efectuado por Eco-Doppler cerebrovascular.
A doença carotídea cursa frequentemente sem sintomas, mesmo na presença de obstrução grave; outras vezes, manifesta-se logo através de AVC ou de acidentes transitórios.
Na presença de estenose carotídea grave deve ser sempre instituído tratamento médico (farmacológico) apropriado e ponderada intervenção cirúrgica que consiste na remoção da lesão e desobstrução da artéria.

A Angiologia e Cirurgia Vascular é a especialidade médica que trata do diagnóstico e tratamento das perturbações das artérias, das veias e dos linfáticos.
As doenças mais frequentemente tratadas são:
Doenças das artérias:
• Aneurismas
• Estenoses (obstruções) das carótidas para prevenção do AVC (acidente vascular cerebral).
• Obstrução da circulação arterial dos membros inferiores causadora de isquemia (falta de irrigação sanguínea).
• Pé diabético.
Doenças das veias:
• Varizes dos membros inferiores.
• Telangiectasias (“derrames” cutâneos).
• Trombose venosa superficial e profunda.
Doenças dos linfáticos:
• Edema linfático.
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